Super Quarta: Banco Central pode reduzir ritmo de alta da Selic, enquanto Fed mantém juros congelados

Brasil e EUA anunciam decisões sobre juros nesta quarta-feira (7). Veja o que esperar da Selic, do Fed e como isso impacta seu bolso!

Élida Oliveira
07/05/2025 05h00 • Atualizado 16 horas atrás

(Montagem: IM / Fontes: Gabriel Galípolo – Agência Brasil; Jerome Powell – REUTERS)

Hoje é dia de Super Quarta no mercado financeiro! O Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed) dos EUA anunciam suas decisões sobre as taxas de juros, e a expectativa é de que os dois países sigam caminhos diferentes:

  • Brasil: Selic deve subir 0,5 ponto percentual, chegando a 14,75% ao ano – um ritmo mais lento que o último aumento.
  • EUA: Fed deve manter os juros congelados entre 4,25% e 4,5%, em meio a sinais de inflação teimosa e preocupações com a guerra tarifária de Trump.

Quer entender como isso afeta seus investimentos e o preço das coisas? Vamos decifrar os cenários!


Brasil: Selic sobe, mas BC dá sinal de alívio

Na última reunião, o Copom aumentou os juros em 1 ponto percentual, mas desta vez a alta deve ser menor: apenas 0,5 p.p., segundo 81% dos gestores consultados pela XP Investimentos.

Por que o BC está “afrouxando o cinto”?

  • Inflação está alta, mas controlada (IPCA-15 veio dentro do esperado).
  • Economia desacelerando (mercado de trabalho mais fraco, dólar menos volátil).
  • Risco de recessão global pressiona decisões mais cautelosas.

Felipe Uchida (Equus Capital) explica:

“O Copom está tentando equilibrar o combate à inflação com os sinais de desaceleração econômica. Por isso, o aumento menor.”

Próximos passos:
Analistas acreditam que este pode ser o último aumento do ciclo, com possibilidade de cortes só no fim do ano.


EUA: Fed mantém juros congelados, mas inflação preocupa

Enquanto o Brasil ainda sobe juros, os EUA devem manter a taxa entre 4,25% e 4,5%. Por quê?

  • Inflação ainda acima da meta, mas economia mostra sinais de cansaço.
  • Guerra tarifária de Trump pode piorar preços e frear crescimento.
  • Mercado de trabalho misto (vagas criadas, mas pedidos de auxílio-desemprego aumentam).

Sidney Lima (Ouro Preto Investimentos) alerta:

“O Fed está entre a cruz e a espada: segurar a inflação sem matar a economia. Por isso, a pausa deve continuar.”

Quando os EUA vão cortar juros?

  • S&P prevê queda de 0,5 p.p. só no 4º trimestre.
  • Moody’s também projeta cortes ainda em 2025.

Efeito no Brasil: Dólar, inflação e seus investimentos

A decisão do Fed impacta diretamente o Brasil:

Dólar mais alto? Se os EUA mantêm juros altos, o real pode enfraquecer.
Inflação pressionada? Câmbio descontrolado encarece importações.
Renda Fixa atrativa? Selic alta ainda favorece CDI e títulos públicos.

O que fazer?

  • Aposte em ativos protegidos da inflação, como Tesouro IPCA+.
  • Diversifique com exposição internacional.
  • Fique de olho no Copom – qualquer sinal de corte pode mudar o jogo!

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Fontes: XP Investimentos, Banco Central, Fed, C6 Bank, Ouro Preto Investimentos.


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